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quarta-feira, 15 de julho de 2009

Não Estamos Sós


Há quase três anos, recebi um trágico telefonema bem cedo pela manhã. Meu irmão, Steve, tinha sofrido um extenso infarto cardíaco e morrido durante a noite. Naquele momento, inesperadamente, perdi meu melhor amigo.

Nos dias que se seguiram, as pessoas que amavam Steve e sua família viajaram para o Colorado, para irem à sua casa. Mas foi somente depois do funeral que me dei conta de que sete amigas muito queridas tinham feito uma longa viagem desde Salt Lake City para assistirem ao funeral. Nenhuma delas conhecia meu irmão. Tinham viajado para darem-me apoio. Podem imaginar minha emoção quando elas formaram um círculo à minha volta e uma delas disse: "Não queríamos que você ficasse sozinha num dia como este". Por palavras e ações, elas ensinaram um princípio divino: Não é bom, nem é esperado, que nenhuma de nós fique sozinha.

A dor da solidão parece fazer parte da experiência mortal. O Senhor, porém, em Sua misericórdia, providenciou diversas maneiras graças às quais jamais teremos que enfrentar sozinhas os desafios da mortalidade.

Eu estava pensando nisso recentemente, ao assistir a uma reunião em que o orador parecia bastante preocupado em salientar como era difícil viver o evangelho. No final da reunião, senti-me deprimida. Ele tinha feito o evangelho parecer uma condenação à prisão perpétua com trabalho forçado. Concordo que nossa religião exige muito de nós. Não é o evangelho que é difícil de se viver. É a vida que é difícil. O difícil é tentar acertar a vida depois de ter quebrado os convênios ou violado seus princípios e valores.


Irmã Sheri L. Dew



Conferência Geral
Outubro de 1998
www.lds.org/conference/talk/display/0,5232,62-2-21-37,00.html

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